Como será que andam as
ações políticas em nossa cidade? Vi nas redes sociais, que alguns munícipes
reclamam da falta de água em um dos bairros da sede do município. Outros das “algas”
que proliferam no Arinos.
Dos inúmeros problemas
que nos aflige no correr, dos dias, semanas, meses e anos, o que nota é que
quase sempre são os mesmos.
Vou mencionar alguns que
não é de hoje, que se reclama em nossa cidade, como o desemprego, redução da
população que parte em busca de condições melhores em outros centros de maior
índice populacional. A grita não é de agora, porém, como sempre, tem persistido
sem que se busque uma solução, seja ela, a pequeno, médio ou longo prazo.
Nossos representantes,
continuam a administrar as picuinhas locais sem encontrar uma solução para o
problema de sempre, ou seja, a falta de empregos.
Mesmo com o aumento da
produção agrícola em nosso território municipal, o que se enxerga é a geração
de empregos, em outros municípios. Empresas que atuam no ramo de venda ou
compra de produtos agrícolas, insistem a se instalarem no vizinho município de
Juara.
Os empresários, alegam
que o mercado Juarense é mais satisfatório, pois Juara vem gradativamente tornando-se
um grande centro populacional. Sem contar o fato, dos moradores daqui, continuarem
a levar divisas para fora do município, dirigindo-se ao nosso vizinho para
aquisição dos bens que necessitam cotidianamente.
Em consequência disto,
repete-se o velho refrão de sempre de que Porto não tem nada, vamos a Corte
para nos reabastecer. A economia local, prossegue combalida em rumo ao incerto
futuro, pois somos fracos politicamente.
Grandes empresas do setor
agrícola passam pelo nosso trevo e pela ponte do Mestre Falcão, para se instalarem
na vizinha Juara, gerando empregos e rendas para aquela progressista Urbe. E o
mais engraçado de tudo isto, é que os políticos locais correm para participarem
das inaugurações sorridentes e fazendo pose para fotos, como se o problema não
fosse deles.
Os nossos gestores,
empresários locais, seguram firmemente suas cuias de água quente, sonhando com
dias melhores, para em seguida montar em suas ostentosas camionetes e rumar
para outros rincões fomentando a economia de lá. E prosseguem repetindo: “Porto
não vai para frente!!!”
A especulação
imobiliária, prossegue de forma nociva na sede do Município, pois, empresários
tem reclamados que os imóveis aqui estão muito caros, o que os motivam a seguir
até o Município vizinho.
Enquanto tivermos,
fomentando a economia do município vizinho, com nossas frequentes idas para lá,
certamente estaremos matando aos poucos a economia local.
Essa situação, naufraga
pela falta de discussão do problema pelas autoridades constituídas, que passam
anos e mandatos, continuam silentes e sem rumo. Será que é a qualidade dos
eleitos que os impedem de um raciocínio lato?!!
Nossa cidade simplesmente
estagnou a espera de um milagre. É cada um para si, e salve-se quem puder.
Alguns dizem que perdemos o bonde da história. Outros ainda insistem a acusar a
colonizadora.
Parece que existe um
pacto entre os nossos políticos com políticos vizinhos, em minar, destruir,
impedir que a o município encontrem o caminho rumo ao tão sonhado desenvolvimento.
Qual seria este pacto?!!
Outros devem crescer
primeiro solidificar suas raízes em solo fértil, e as sobras da prosperidade,
seriam nos devolvida como esmola. Migalhas de um sonho perdido.