quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Um futuro incerto.

         Após o segundo turno das eleições ocorridas no dia 30/11, onde atribui-se a vitória ao Luiz Inácio Lula, uma considerável parcela da população foi para as ruas em protesto, contra a opacidade do processo eleitoral com as urnas eletrônicas, irresignação por ter sido eleito o candidato que representa o sistema carcomido pela corrupção que este país e talvez o mundo já constatou.

    Além disto, o povo também gritou em frente dos quarteis por liberdade, vez que, Ministros do STF/TSE, em suas decisões, estão maculando o direito de manifestação e de opiniões, impondo multas e derrubando as redes sociais, de Jornalistas e pessoas que insistem e tecer críticas ao sistema. Tive a oportunidade de participar das manifestações ocorridas na capital do Estado Cuiabá, em frente do quartel da 13ª Infantaria.

    Os participantes em coro, dizia “SOS FORÇAS ARMADAS”, com a esperança que seus comandantes se sensibilizem que aquele grito, e façam uma intervenção militar, restabelecendo a ordem institucional que vem sendo afrontada pelo Poder Judiciário, em desdém aos apelos do povo, e no contido em nossa Carta Magna.

    Somente as FFAA, poderão socorrer os destinos de nossa pátria, vez que, o STF e o Congresso Nacional, caíram em completo descrédito com o povo. Não existe mais confiança nestas instituições que se quer se comovem com o barulho das ruas.

    A imprensa, seja escrita ou televisiva, em um sepulcral silêncio e de forma conivente, busca se auto amordaçar, ficando do lado das instituições e do governo eleito, evidentemente de olho nos gordos e riquíssimos contratos de publicidades governamentais.

    E os desmandos do STF prosseguem, com a derrubada de contas e desmonetização das redes sociais, ao estilo de ditaduras como Cuba, Venezuela, China e Coréia do Norte, a ponto de um Ministro do Supremo, responder para um manifestante ao ser interpelado, “perdeu mané, não amola”, ao estilo do assaltante que te rouba, que grita “perdeu playboy”. O Presidente eleito, continua vociferando um amontoado de inverdades, como se ainda tivesse em um palanque chinfrim de artistas e sindicalistas, como está acontecendo lá Egito. (COP-27 Conferência da ONU).

    Escutando os discursos do descondenado, lembro de uma citação de Pitágoras que diz o seguinte: “Consulta bem, antes de fazer alguma coisa, e teme a precipitação que mais tarde pode te trazer a vergonha; dizer e fazer parvoíces é o patrimônio do néscio.”  Não que ele tenha vergonha, ou esteja preocupado com a imagem do nosso país, é simplesmente por ele ser um néscio em lato sensu.

    O povo que produz continua atônito diante da insegurança jurídica e econômica que vislumbra após a posse do descondenado e sua turma. Antes mesmo dela acontecer, está havendo uma retração nos investimentos e possível fuga do capital para outros países sem a pecha de socialista, O estrago certamente será grande.

    O eleito e sua gangue, já manifestam de forma desavergonhada um aumento nos gastos públicos, criando os cabides de empregos de que são contumazes, e de ministérios inócuos e perdulários.

    A farra com o dinheiro do povo será ampla, geral e irrestrita, decerto com anuência dos nossos Congressistas e principalmente da Suprema Corte, que já demonstraram que irão junto neste trio elétrico do horror.

    Dias tenebrosos nos esperam??? Só nos restará gritar nas portas dos quartéis “SOS FORÇAS ARMADAS”. Será que os nossos gritos não serão em vão??? Será que ainda existem Generais do estilo e da coragem de Castelo Branco, Costa e Silva ou Médici???

    Não há um líder que possa ouvir os gritos das ruas, vez que o Bolsonaro, pelo visto já jogou a toalha, e como cordeirinho passará a faixa para o descondenado. Tenho quase a certeza que o eleito e sua gangue, Ministério Público e STF acharão uma forma de colocar Bolsonaro em uma prisão ilegal.

    Só nos resta a esperar a tsunami de absurdos que poderá vir. Ainda nos resta uma esperança, por mais pequena que seja, ouvirem os gritos em frente dos quarteis. Esta é minha opinião, enquanto ainda posso dar.