sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O insistente abandono.

A escola estadual, é o retrato de como anda o sistema educacional estatal em nosso Mato Grosso. Se já não bastassem o nocivo e persistente ativismo político em sala de aula.
Em ruínas, situada na entrada da cidade, o prédio que um dia pode ser chamado de “escola”, aguarda uma solução político administrativa. Muitos pais, já se preocupam com esta situação, pois pensam em encaminhar seus filhos para outros Municípios vizinhos, onde que este possam prosseguir com os estudos.
   Ambas as esferas governamentais, (Estadual e Municipal), estão de uma forma ou de outra negligenciando esta situação, pois quedam-se em silêncio diante do problema, do descaso e abandono que estou a me referir.
   A pergunta que o munícipe contribuinte, não cansa de fazer: A quem recorrer????
   Passam dias, meses e até anos, o problema caminha sem uma solução, enquanto nossa velha cidade, amarga um irritante abandono por parte dos responsáveis pela gestão pública, seja na esfera Executiva ou legislativa.
   Se já não bastasse a preocupação dos pais, pela qualidade do ensino, tem agora a preocupação com as edificações da única escola pública estadual, que simplesmente vem se deteriorando aos poucos, sem uma solução a curto prazo, colocando em risco a vida dos nossos estudantes.
   É de se questionar, se tais problemas estão sendo discutidos ou cobrado pelos gestores atuais, da Secretaria Estadual de Educação, ou do próprio Governo Estadual?!
   Existe uma movimentação nos meios políticos locais, para a escolha de candidatos, seja ao Paço Municipal, como para o Legislativo local. Enquetes são jogadas em redes sociais, indagando possíveis candidaturas, sejam elas, situacionista como oposicionistas. Os nomes apresentados por tais enquetes, não tem causado muito ânimo ao reduzido número de eleitores locais.
   É importante lembrar, que quando digo “reduzido” eleitores, sustento nos números de eleitores inscritos e aptos a votar em nosso município. Na eleição passada (2018), tínhamos um número de 4.077 eleitores aptos a votar em Porto dos Gaúchos, atualmente este número caiu para a casa de 3.917 aproximadamente. (não é oficial) E pode vir a cair ainda mais, até as próximas eleições.
   Se caiu o número de eleitores, podem ter certeza, que o número de habitantes, também foi reduzido. Esta semana uma munícipe, preocupada com a falta de estabelecimentos de ensino adequados para seu filho ingressar no ensino médio, cogitava em se preparar para mudar-se ou estabelecer em outros municípios. Fato este que certamente contribuirá para reduzir ainda mais o número de eleitores e habitantes locais. É muito preocupante.
   Enquanto os nossos políticos, não acordarem para tal realidade, esquecer um pouco da sucessão administrativa ou da própria reeleição, nossa cidade irá agravar ainda mais o problema. De nada adiantará reviver as navegações de outrora, com os olhos marejados de saudosismo, se a realidade municipal atual é outra.
   Infelizmente precisamos da classe política, infelizmente precisamos das enquetes especulativas, mas precisamos muito mais de uma solução dos problemas que nos aflige. Como eu disse no início deste meu “post”, passam se as horas, passam se dias e anos, e o problema persiste sem solução. O problema tem que começar a ser discutido, seja em críticas pela população ou em preposição imediata pela Edilidade local. Basta de leniência.
  Quiçá os problemas começarão a ter um feliz desfecho, quando nossos representantes e gestores municipais, forem escolhidos de forma seletiva e com muita responsabilidade, sem o velho escopo de eleger grupelhos inócuos e parasitários. É preocupante o nosso futuro.