terça-feira, 17 de abril de 2018

Eu e as urnas eletrônicas. Como confiar?!!


  As urnas eletrônicas são confiáveis?!! Em minha modesta opinião, acho que não. É um instrumento legítimo de manipulação do voto. Eu já escrevi sobre isto em meu blog sobre os títulos “Ganhamos ou perdemos” (27/10/2014) e mais recentemente “Eleições sem voto impresso é golpe contra a lei e a democracia.” (27/10/2014). (niltonflavioribeiro.blogspot.com / niltonflavioribeironovo.blogspot.com).
  Se o TSE insistir em manter as eleições sem o voto impresso,  acho que a única forma de protestar contra isto, é o eleitor não comparecer às urnas. Alguns irão me chamar de louco, mas se não haver presença, não haverá votos a serem manipulados.
  Não havendo votos para ser manipulados, eles não poderão colocar ou manter a camarilha de vagabundos que dão respaldo aos interesses escusos que predominaram a política em nosso país por todos estes anos. Está é a grande verdade.
  Nas eleições presidenciais, você sairá de manhã de sua casa todo feliz achando que irá votar em fulano, mas estará elegendo sicrano, pois, eles, estarão lá em cima, usando de sua presença nas urnas, manipulando seu voto para manter no poder ou eleger, aquele que é de interesse do esquema criminoso de poder, ditado pela mídia e pelos grupos esquerdistas que buscam consolidar o poder estatal e a distribuição de verbas pública provindas dos nossos impostos.
  A única forma de protestamos contra tudo isto, é não comparecer às urnas. Não basta ir lá e votar em branco, ou anular o voto, pois eles estarão lá para manipular, inclusive os votos nulos e brancos. Não comparecendo as urnas, se abstendo de ser usado pelos interesses estatais, eles não terão como usar o seu voto. Ou vocês ainda acham, que eles permitiram um Bolsonaro ser eleito presidente da república?!!
  Já deram início a manipulação, divulgando pesquisas eleitorais, cujo objetivo é o preparo psíquico do eleitor, para depois divulgarem os resultados, dizendo que as pesquisas já mostravam isto. É muito dinheiro em jogo, eles não irão abrir mão tão facilmente dos recursos, que servem para manter toda esta engrenagem de corrupção e locupletamento ilícito com o dinheiro público.
  Definitivamente as urnas eletrônicas não são auditáveis, não há como proceder a fiscalização partidária, e certamente irão manipular o resultado das eleições novamente. Daí a necessidade do voto impresso, do qual todos eles relutam. Vamos comentar um pouco mais sobre o voto impresso.
  O voto impresso nas eleições, bem como sua exigência, foi aprovado pelo Congresso Nacional na minirreforma eleitoral e naquela ocasião foi vetada pela então “presidenta” Dilma Rousseff. Entretanto, o veto presidencial foi derrubado, e a impressão do voto foi reinserida no bojo da Lei nº 13.165/15, da mencionada reforma política.
  Um artigo da Lei cita que “no processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado”. Menciona, ainda, que “o processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica”.
  O comprovante será depositado em um local lacrado após a confirmação pelo eleitor de que a impressão estava correta. O eleitor, portanto, não sairá do local com o voto em mãos. A Constituição Federal garante, no capítulo sobre os direitos políticos, o sigilo do voto. O artigo 14 da Constituição cita que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos".
  O texto publicado do mencionado dispositivo legal, afirma que o processo de votação eletrônica com impressão do registro do voto será implantado “até a primeira eleição geral subsequente à aprovação Lei”. Ou seja, o voto impresso teria que estar valendo já nas eleições gerais deste ano (2018), abrangendo as eleições de presidente, vice-presidente da República, governador, vice-governador dos estados e do Distrito Federal, senadores,  deputados federais e estaduais.
  Ao defender a impressão do voto, parlamentares argumentaram que o mecanismo ajudaria a aumentar a segurança contra fraudes eleitorais. "Caso haja necessidade de auditoria na eleição, por meio do impresso, isso pode ser comprovado", argumentou o senador João Capiberibe (PSB-AP). O consultor legislativo do Senado Arlindo Fernandes e o professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Rezende também defenderam a medida. Para eles, o voto impresso pode garantir mais transparência nas eleições.
  Mesmo assim, existe relutância de alguns seguimentos estatais, em fazer valer a Lei como fora publicada. Um dos que se posicionaram contrário da necessidade de cumprir a lei e instituir o voto impresso, foi o então Ministro do STE e conhecido de todos nós, Gilmar Mendes.
  É importante ressaltar, que existe razão em considerável parte da população brasileira na desconfiança quanto a lisura nas urnas eletrônicas e consequente credibilidade no processo eleitoral, sem o voto impresso. É de desconfiar ainda mais, pelo fato de ter existido veto da então presidente Dilma (posteriormente derrubado) e pelo Ministro Gilmar Mendes quando presidente do TSE. Ambos não são dignos de confiança pelos motivos exaustivamente conhecido do eleitor brasileiro.
  Eu faço constantes indagações: Se é Lei, por que não cumprir?!! Porque relutam em instituir o voto impresso?!! Há como confiar em um processo eleitoral, onde não querem cumprir a Lei?!! Será que não estão preparando um golpe contra a lisura do voto?!!
  Também já decidi, que sem o voto impresso não comparecerei as urnas. Minha presença não será usada para manipulação. Sei também que mesmo a maioria dos eleitores se abstendo de votar, não anularia as eleições, mas reacenderia o debate da necessidade de uma ampla fiscalização eleitoral.