As urnas eletrônicas são
confiáveis?!! Em minha modesta opinião, acho que não. É um instrumento legítimo
de manipulação do voto. Eu já escrevi sobre isto em meu blog sobre os títulos
“Ganhamos ou perdemos” (27/10/2014) e mais recentemente “Eleições sem voto
impresso é golpe contra a lei e a democracia.” (27/10/2014). (niltonflavioribeiro.blogspot.com
/ niltonflavioribeironovo.blogspot.com).
Se o TSE insistir em
manter as eleições sem o voto impresso, acho que a única forma de protestar contra
isto, é o eleitor não comparecer às urnas. Alguns irão me chamar de louco, mas
se não haver presença, não haverá votos a serem manipulados.
Não havendo votos para
ser manipulados, eles não poderão colocar ou manter a camarilha de vagabundos
que dão respaldo aos interesses escusos que predominaram a política em nosso
país por todos estes anos. Está é a grande verdade.
Nas eleições
presidenciais, você sairá de manhã de sua casa todo feliz achando que irá votar
em fulano, mas estará elegendo sicrano, pois, eles, estarão lá em cima, usando
de sua presença nas urnas, manipulando seu voto para manter no poder ou eleger,
aquele que é de interesse do esquema criminoso de poder, ditado pela mídia e
pelos grupos esquerdistas que buscam consolidar o poder estatal e a
distribuição de verbas pública provindas dos nossos impostos.
A única forma de
protestamos contra tudo isto, é não comparecer às urnas. Não basta ir lá e
votar em branco, ou anular o voto, pois eles estarão lá para manipular,
inclusive os votos nulos e brancos. Não comparecendo as urnas, se abstendo de
ser usado pelos interesses estatais, eles não terão como usar o seu voto. Ou
vocês ainda acham, que eles permitiram um Bolsonaro ser eleito presidente da
república?!!
Já deram início a
manipulação, divulgando pesquisas eleitorais, cujo objetivo é o preparo
psíquico do eleitor, para depois divulgarem os resultados, dizendo que as
pesquisas já mostravam isto. É muito dinheiro em jogo, eles não irão abrir mão
tão facilmente dos recursos, que servem para manter toda esta engrenagem de
corrupção e locupletamento ilícito com o dinheiro público.
Definitivamente as urnas
eletrônicas não são auditáveis, não há como proceder a fiscalização partidária,
e certamente irão manipular o resultado das eleições novamente. Daí a
necessidade do voto impresso, do qual todos eles relutam. Vamos comentar um
pouco mais sobre o voto impresso.
O voto
impresso nas eleições, bem como sua exigência, foi aprovado pelo Congresso
Nacional na minirreforma eleitoral e naquela ocasião foi vetada pela então “presidenta”
Dilma Rousseff. Entretanto, o veto presidencial foi derrubado, e a impressão do
voto foi reinserida no bojo da Lei nº 13.165/15, da mencionada reforma política.
Um
artigo da Lei cita que “no processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o
registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e sem contato
manual do eleitor, em local previamente lacrado”. Menciona, ainda, que “o
processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a
correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela
urna eletrônica”.
O comprovante será depositado
em um local lacrado após a confirmação pelo eleitor de que a impressão estava
correta. O eleitor, portanto, não sairá do local com o voto em mãos. A
Constituição Federal garante, no capítulo sobre os direitos políticos, o sigilo
do voto. O artigo 14 da Constituição cita que "a soberania popular
será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos".
O texto publicado do mencionado
dispositivo legal, afirma que o processo de votação eletrônica com impressão do
registro do voto será implantado “até a primeira eleição geral subsequente à
aprovação Lei”. Ou seja, o voto impresso teria que estar valendo já nas
eleições gerais deste ano (2018), abrangendo as eleições de presidente,
vice-presidente da República, governador, vice-governador dos estados e do
Distrito Federal, senadores, deputados
federais e estaduais.
Ao defender a impressão do
voto, parlamentares argumentaram que o mecanismo ajudaria a aumentar a
segurança contra fraudes eleitorais. "Caso haja necessidade de auditoria
na eleição, por meio do impresso, isso pode ser comprovado", argumentou o
senador João Capiberibe (PSB-AP). O consultor legislativo do Senado Arlindo
Fernandes e o professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília
(UnB) Pedro Rezende também defenderam a medida. Para eles, o voto impresso pode
garantir mais transparência nas eleições.
Mesmo
assim, existe relutância de alguns seguimentos estatais, em fazer valer a Lei
como fora publicada. Um dos que se posicionaram contrário da necessidade de
cumprir a lei e instituir o voto impresso, foi o então Ministro do STE e
conhecido de todos nós, Gilmar Mendes.
É
importante ressaltar, que existe razão em considerável parte da população
brasileira na desconfiança quanto a lisura nas urnas eletrônicas e consequente
credibilidade no processo eleitoral, sem o voto impresso. É de desconfiar ainda
mais, pelo fato de ter existido veto da então presidente Dilma (posteriormente
derrubado) e pelo Ministro Gilmar Mendes quando presidente do TSE. Ambos não
são dignos de confiança pelos motivos exaustivamente conhecido do eleitor
brasileiro.
Eu
faço constantes indagações: Se é Lei, por que não cumprir?!! Porque relutam em instituir
o voto impresso?!! Há como confiar em um processo eleitoral, onde não querem
cumprir a Lei?!! Será que não estão preparando um golpe contra a lisura do
voto?!!
Também já decidi, que sem
o voto impresso não comparecerei as urnas. Minha presença não será usada para
manipulação. Sei também que mesmo a maioria dos eleitores se abstendo de votar,
não anularia as eleições, mas reacenderia o debate da necessidade de uma ampla
fiscalização eleitoral.