quinta-feira, 18 de junho de 2020

ESTARDALHAÇO, CRIMINOSO E DANOSO.


 O “site” desta cidade, denominado como Porto Notícias, publicou uma matéria, envolvendo o nome da ex primeira dama e mulher do antigo Prefeito Revelino, como sendo favorecida por um empenho pagamento no montante de R$ 121.891,04.
 O mencionado “site de notícias”, entra na onda exacerbada de notícias “fakes”, e coloca inclusive o nome do antigo Prefeito como favorecido pelos “supostos pagamentos”.
 Vereadores oposicionistas ao atual Prefeito Baixinho Piovezan, fizeram o maior estardalhaço, evidentemente escorado em um conveniente interesse político e no velho discurso de imunidade parlamentar.
 Pois bem, o estrago está feito, existe o dano moral a ser ressarcido, e a responsabilidade criminal de todos aqueles envolvidos, já que o documento utilizado pelo “site” e pela oposição, surgiu de uma fraude, de um engodo, que estão chamando de erro. Erro ou má-fé?????
 É importante esclarecer, que o “site” Porto Noticias, envolvera o nome do antigo Prefeito, com o evidente fim difamatório, e usaram sua ex mulher para o torpe propósito.
 É público e notório que o “site” tem uma linha política militante, cujo propósito e estender um pretenso apoio político a Vereadora Keli Duarte. Nada contra.  faz parte da dita “imprensa” ou “sites” noticiosos, ter como objetivo trabalhar para seguimentos que lhes tragam múnus remuneratórios.
 É sabedor também, que o responsável pelo “site” Porto Notícias, já fizera parte da equipe administrativa, da ex Prefeita Carmem Lima Duarte, coincidentemente genitora da futura candidata Keli Duarte. Tudo isto é visto como normal, nos meios políticos. Dane-se os prejudicados, contanto que ganhamos atenção do incauto eleitor.
Seria importante indagar, o porquê, de envolverem o nome da ex primeira dama e ex mulher do antigo Prefeito Revelino??? Será por que o ex prefeito é um dos mais cotados para suceder o atual administrador??? Será é por que ele, segundo a intenção dos votos, vence todos os demais pretensos candidatos nas urnas???
 Crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação), ameaças, violação de direitos, seria alguns dos delitos da lista de crimes cometidos por meio eletrônico. A lista é extensa e sua prática tem aumentado geometricamente com a universalização da internet. Revelino e Joelma, são as mais novas vítimas destes crimes. 
 “Levantamento realizado por especialistas em Direito da internet mostra que atualmente existem mais de 17 mil decisões judiciais envolvendo problemas virtuais; em 2002 eram apenas 400.” 
 “A internet ainda é tida por muitos como um território livre, sem lei e sem punição. Mas a realidade não é bem assim: diariamente, o Judiciário vem coibindo a sensação de impunidade que reina no ambiente virtual e combatendo a criminalidade cibernética com a aplicação do Código Penal , do Código Civil e de legislações específicas como a Lei n. 9.296 que trata das interceptações de comunicação em sistemas de telefonia, informática e telemática e a Lei n. 9.609 que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador.” 
 Nada contra noticiar fatos que seja esclarecedor, mas que sejam notícias verdadeiras, e não falsas, como foi está que via internet, circulou criminosamente por “wats appl” e inúmeros compartilhamentos irresponsáveis.
 O dano existiu, a responsabilidade criminal também, bem como a responsabilidade civil a reparação pelo dano moral, já que a noticia teve por escopo atingir falsamente a imagem de outras pessoas.
 Vereadores não podem ser irresponsáveis e invocar em proteção destas irresponsabilidades, a “imunidade parlamentar”. Se houve erros, sejam dos técnicos ou funcionários da Prefeitura, e estes causaram dano a outrem, eles também estão responsáveis a reparação civil.
 Estou ciente de que há uma nota de escusas, publicada pelo Alcaide, pelo erro dos seus técnicos. Tudo bem, mais o estardalhaço já está feito, e como disse inicialmente, os danos estão presentes e passíveis de reparação.
 Vamos esperar que o “site” local, faça o mesmo pedido de desculpas, publicando-o como fez com a notícia “fake”. Bem como os Vereadores, que se submeteram a denúncia sem comprovar sua veracidade.