quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Sempre haverá vítimas inocentes!!!

 É complicado, mas compreensível. As vezes somos forçados em revidar, e neste revide, golpes são trocados, disparos são feitos, e a luta toma proporções ofensivas de ambos os lados em contenda. Vítimas surgem do nada, magoas brotam em lágrimas, enfim, na guerra sempre haverá vítimas inocentes ou não.

Costumo assistir muito as lutas do “vale tudo”, MMA, ou UFC na TV, um dos poucos esportes que ainda me prende frente a telinha. Em algumas lutas que assisti, houvera um equilíbrio na troca de golpes, chegando no final dos “rounds” com ambos lutadores em pé, ficando a critério dos jurados, no declínio do vencedor. Tem outras, que um dos lutadores, vai a nocaute de tanto apanhar do adversário, e como é dito no linguajar do octógono, é finalizado.

Tem outras lutas, em que um dos lutadores começa apanhando, você até arrisca apostar que ele não terminará a luta, e será finalizado, porém em uma repentina reação do adversário, com um golpe bem acertado, aquele que estava até então apanhando, reage e finaliza seu adversário.

Na vida e na guerra, tem os revides naturais da peleja, porém não somente resume como dentro de octógono, pois poderá haver vítimas, que não estão fazendo parte da contenda.

Um exemplo marcante de revide ou defesa, no mundo é a luta constante de  Israel e os malucos do hesbollah. O grupo islâmico terrorista ataca o Estado de Israel com seus mísseis, e as vezes até consegue causar danos e juntos, vítimas inocentes. Por outro lado, o Estado de Israel, se defende e contra-ataca os grupos Islâmicos radicais, e também causa vítimas inocentes.

Eu reluto muito em entrar em contendas, mas as vezes, sou levado a ela por simples provocação do adversário, ou por um mero olhar de afronta e desafiador. Confesso, não gosto de ameaças, não gosto de ser desafiado, pois logo saio atirando sem resguardar as vítimas em torno do desafiador. Infelizmente tem pessoas que não merece ser envolvidas na agressão, seja de que forma for.

Toda ação tem uma reação, e quando percebe-se que alguém está ferido, melindrado, entristecido com o revide, pois não deveria fazer parte daquela contenda, surge para o agressor um momento de pesar, vez que seus disparos afetaram pessoas que não deviam.

 Na selva, quem não almoça, certamente será jantado, daí ter-se que agir sempre como um predador, e não como vítima. Na guerra, aquela versão de dar outra face, não existe. Sempre haverá o contra-ataque defensivo.

Quando optei por ficar distante das contendas eleitoreiras, o fiz com o escopo de evitar os desgastes que ocorre nestas situações. Os melindres que certamente maculão pessoas que são somente vítimas. Porém esta situação não deve ser interpretada por alguns, como covardia, fraqueza. E como disse nessa postagem, o predador, farejando fraqueza ataca sua presa, achando que ela está morta. Isto pode ser um erro do pretenso predador, e como diz o ditame gaúcho, “não está morto que peleia”.

Alguns meses passados, devido meu posicionamento contra o “lockdown” fiz críticas contra aqueles que defendia o “fique em casa”, citando que os maiores defensores e beneficiados desta prática surgida com surto pandêmico da peste chinesa, seriam os funcionários públicos. Eles tinham o ganho mensal assegurados pelos privilégios estatutários. Bastou que um desses, usasse tal crítica para tentar me atingir, porém errou seu ataque ferindo pessoa que não estava e nem fazia parte daquela contenda.

Tal achaque tornou-se público, por publicação nas redes sociais do despreparado idiota, inclusive tendo sido objeto de reunião. Sim naquela reunião, que fui chamado de velho rabugento. Rsssssssssss. Achei muito caricato ser chamado de rabugento, ainda mais, por ter sabido quem proferiu tão hilariante frase.

Logo meu “watsApp”, foi inundado de informações, principalmente por alguns que desejavam em muito me ver envolvido na contenda eleitoreira. Percebendo a manobra, preferi deixar para lá, e não contra-atacar como sou contumaz. Aliás, rabugento, até que soou bem, logo resolvi adotar o ilustre personagem dos desenhos animados.

Algum tempo depois, daquele incidente relatado, atravessava a rua próximo ao mercado local, quando um veículo utilitário, com três indivíduos, dois dentro da pik up e um em cima da carroceria, viera em minha direção. Parei e aguardei que o veículo passasse por mim, foi quando levantei o olhar, reconheci o indivíduo que alguns meses atrás havia me atacado e causado um mal-estar para com uma terceira pessoa, como relatei anteriormente.

O indivíduo olhava para mim, com um olhar de desdém, arrogante,  desafiador, debochado,  como que estivesse com o propósito de me provocar. Seu olhar, era desdenhoso, e sua boca esboçava um sorriso matreiro com o evidente intuito de zoar com a minha pessoa. Deve ter ele pensado, que um velho rabugento, estaria morto, pois não revidou quando fora por ele atacado. Ele agora era o preferido do rei, para suceder-lhe no trono. Todos teriam que lhe prestar reverências. Ledo engando.

Tudo veio à tona, e as lembranças de então, e as ofensas daquele dia, voltaram a brotar novamente. Era então chegado a hora do revide. Bastou para o ataque inicial fosse proferido em mais esta batalha. É certo que a batalha irá favorecer a princesa filha da rainha deposta, incentivando-a em reivindicar sua herança ao trono.

Bastou um simples olhar desafiador, bastou somente uma pequena gota de água para que a sementa da íra brotasse.  Infelizmente o revide tardio magoou pessoas, e desta vez do outro lado da trincheira.

Lembrei de outro clássico dos desenhos animados, que era forçado em assistir com minhas filhas quando elas ainda eram crianças. Os Thundercats, naquele seriado animado, havia um personagem, que ao se transformar invocava as forças do mal, e repetia: “ antigos espíritos do mau, transforme esta forma decadente em mumm-há...” e o personagem se transformava em um lutador forte e hábil, que novamente seria vencido pelos heróis do desenho.

 Você que ler este post, certamente irá dizer o que tudo isto tem a ver com o tal desenho?!! Realmente nada, somente referi a ele devido o frase de mumm-ra, “...tranforme esta forma decadente...” Somente isto, e nunca achem que devido o adversário estar silente, ou velho, ele não irá revidar. 

Mas tem sempre um adágio popular aplicado nestas situações: “Quem tem telhado de vidro não atira pedra no telhado do vizinho". Quem não quer levar porrada, não entra em briga. Pois rabugice não é sinônimo de fraqueza, e como dito anteriormente “não está morto que peleia”.

Tá explicado os motivos do revide. Se irá ficar somente aí eu não sei, somente o tempo dirá, enquanto isto lubrifico as ferramentas, afio a espadas, recarrego os cartuchos, lustros os escudos, e estarei pronto para a batalha. Afinal sou um velho rabugento e decadente,  vez ou outra se transforma em mumm-rá. Rsssssssssssss.

 

 

 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Sucessão municipal, na visão de um rabugento.


Em minha pequena cidade, foi dado início a corrida pelo cargo mor do Paço Municipal. O atual gestor apresentou três nomes, e entre eles, o de sua preferência, que certamente tentará enfiar goela abaixo dos eleitores locais.

Em uma cômoda e segura situação, está a candidata da oposição, que certamente engrossará os seus votos com a formalização da candidatura preferencial do atual gestor. E o eleitor??? Para ele certamente prevalecerá em tudo isto, aquele ditame do “aceita que dói menos.”

Na eleição municipal anterior, sem paixão resolvi me abster, nem compareci as urnas para o sufrágio. Teve uns que me chamaram de covarde por aquela atitude.  Mais entre dois venenos que lhe são oferecidos, você não escolhe o menos letal, simplesmente você não toma.

Pelo andar da carruagem, eu simplesmente poderia optar novamente por me abster de tomar tais venenos. Mas desta vez, um candidato em particular, dentre todos apresentados neste suicídio eleitoral, me levará as urnas para exercer o direito ao voto. E certamente estarei lá, para votar contra ele.

Desta vez, não ficarei quieto, passivo, como outrora, mas abrirei a mala de ferramentas, para gritar alto e em bom tom, em quem irei votar. E certamente farei coro com muitos, repetindo a velha pergunta que não quer calar: “Onde está Franciele???”

Sei que no meio político, infelizmente, o que menos importa é o caráter, o escrúpulo a formação moral, o berço, educação etc...E como diz o velho adágio popular, “o fruto não cai muito longe da árvore”.

Por falar em Franciele, e saindo um pouco do irritante assunto de candidaturas locais, em minha singela opinião, ela se tornou um símbolo, uma marca, um grito de revolta, que vem caindo em esquecimento, e, certamente irá ser muito lembrada nas eleições deste ano, se o candidato situacionista for um em particular.    

Querer enfiar goela abaixo, um candidato que particularmente nos lembra o lamentável e horrendo fato acontecido em nossa cidade, somente por vaidade política, é atentar contra o bom senso. Espero que os eleitores da minha urbe, lembre deste fato, na hora do sufrágio. Lembre daqueles que se uniram para proteger e até dar fuga na época, ao maior suspeito de ser o algoz daquela mulher.  

Espero que os religiosos, Padres, Pastores e pregadores, acostumados na defesa da moral e dos ensinamentos Cristão, não se deixe a influenciar, pelas visitas ocasionais de candidatos em seus templos, e lembrem-se do fato criminoso que estou referindo.

Lembrem-se daqueles que usaram de influências para ajudar a prejudicar as investigações e acobertar o autor daquele horrendo crime. Franciele carregava no ventre um feto, o inquérito até os dias atuais, permanece inconcluso. Teve até um Delegado de Polícia, “metido a “estrelinha” apaixonado pelos holofotes midiáticos, que vociferava em rasgar o diploma, se não resolvesse o caso. Não sei se cumpriu a promessa.

Uma coisa é certa, e faço somente por exemplo, não irei votar em candidato, que ao ser surpreendido prevaricando, se atira ao chão simulando um desmaio. Até a covardia tem limite.

Desta vez, não irei ficar silente como em outrora, doa a quem doer, irei meter o dedo na ferida, e direi o “porquê”. Afinal de contas sou rabugento.