A escola estadual, é o retrato de
como anda o sistema educacional estatal em nosso Mato Grosso. Se já não
bastassem o nocivo e persistente ativismo político em sala de aula.
Em ruínas, situada na entrada da
cidade, o prédio que um dia pode ser chamado de “escola”, aguarda uma solução
político administrativa. Muitos pais, já se preocupam com esta situação, pois
pensam em encaminhar seus filhos para outros Municípios vizinhos, onde que este
possam prosseguir com os estudos.
Ambas as esferas governamentais,
(Estadual e Municipal), estão de uma forma ou de outra negligenciando esta
situação, pois quedam-se em silêncio diante do problema, do descaso e abandono
que estou a me referir.
A pergunta que o munícipe
contribuinte, não cansa de fazer: A quem recorrer????
Passam dias, meses e até anos, o
problema caminha sem uma solução, enquanto nossa velha cidade, amarga um irritante
abandono por parte dos responsáveis pela gestão pública, seja na esfera
Executiva ou legislativa.
Se já não bastasse a preocupação
dos pais, pela qualidade do ensino, tem agora a preocupação com as edificações
da única escola pública estadual, que simplesmente vem se deteriorando aos
poucos, sem uma solução a curto prazo, colocando em risco a vida dos nossos
estudantes.
É de se questionar, se tais
problemas estão sendo discutidos ou cobrado pelos gestores atuais, da
Secretaria Estadual de Educação, ou do próprio Governo Estadual?!
Existe uma movimentação nos meios
políticos locais, para a escolha de candidatos, seja ao Paço Municipal, como
para o Legislativo local. Enquetes são jogadas em redes sociais, indagando
possíveis candidaturas, sejam elas, situacionista como oposicionistas. Os nomes
apresentados por tais enquetes, não tem causado muito ânimo ao reduzido número
de eleitores locais.
É importante lembrar, que quando
digo “reduzido” eleitores, sustento nos números de eleitores inscritos e aptos
a votar em nosso município. Na eleição passada (2018), tínhamos um número de
4.077 eleitores aptos a votar em Porto dos Gaúchos, atualmente este número caiu
para a casa de 3.917 aproximadamente. (não é oficial) E pode vir a cair ainda mais,
até as próximas eleições.
Se caiu o número de eleitores,
podem ter certeza, que o número de habitantes, também foi reduzido. Esta semana
uma munícipe, preocupada com a falta de estabelecimentos de ensino adequados
para seu filho ingressar no ensino médio, cogitava em se preparar para mudar-se
ou estabelecer em outros municípios. Fato este que certamente contribuirá para
reduzir ainda mais o número de eleitores e habitantes locais. É muito
preocupante.
Enquanto os nossos políticos, não
acordarem para tal realidade, esquecer um pouco da sucessão administrativa ou
da própria reeleição, nossa cidade irá agravar ainda mais o problema. De nada
adiantará reviver as navegações de outrora, com os olhos marejados de
saudosismo, se a realidade municipal atual é outra.
Infelizmente precisamos da classe
política, infelizmente precisamos das enquetes especulativas, mas precisamos
muito mais de uma solução dos problemas que nos aflige. Como eu disse no início
deste meu “post”, passam se as horas, passam se dias e anos, e o problema
persiste sem solução. O problema tem que começar a ser discutido, seja em críticas
pela população ou em preposição imediata pela Edilidade local. Basta de leniência.
Quiçá os problemas começarão a
ter um feliz desfecho, quando nossos representantes e gestores municipais,
forem escolhidos de forma seletiva e com muita responsabilidade, sem o velho
escopo de eleger grupelhos inócuos e parasitários. É preocupante o nosso
futuro.