Em minha pequena cidade, findados os trabalhos eleitorais, o resultado vitorioso, ficou para Vanderlei de Abreu e seu vice Mauro da Quiles.
O Paço Municipal caiu no
colo de Vanderlei, como se fosse por predestinação. Vanderlei entrou na disputa
eleitoral, após a impugnação do candidato Revelino pela Justiça Eleitoral. A
princípio sua candidatura surgiu tímida e insegura, já que seu nome, até então
não era cogitado para o cargo majoritário.
A princípio seus
adversários, foram a loucura, acharam que com ele a vitória de Kelly estaria
assegurada, pois quem era Vanderlei no contexto político Municipal?!! Até
então, não era ninguém, e sua candidatura era vista com desconfiança até por
muitos que o rodeavam.
Dado a largada, e desta
vez com Vanderlei e Mauro no páreo, a situação começou a tomar outros rumos, de
repente, a candidata do DEM Kelly Duarte, que até então vinha sendo cotada como
a preferida do eleitor, começa a despencar e seu adversário Vanderlei, um desconhecido para o cargo mor do município
emparelha nas intenções de voto e no final vence as eleições.
Interessante que horas
antes das eleições, o lado oposto, publicava e entupiam as redes sociais, com
uma “pesquisa”, onde colocavam a candidata do DEM como provável ganhadora da
eleição.
Como sempre, tais pesquisas
encomendadas com o escopo de marketing eleitoreiro, somente traz repugnância e
desconfiança ao eleitor. O resultado, como esperado, foi completamente
diferente do divulgado. E próximo das dezoito horas de domingo, com resultado
confirmado as ruas fervilharam com os eleitores dos vitoriosos, motos
acelerando, buzinas ecoando, fogos estourando, e o jingle da campanha tocado
incessantemente naquele princípio de noite do dia 15. “O homem disparou,
disparou, disparou...”
Na composição da Câmara
de Vereadores, também uma grande renovação. Dos antigos, sem mandatos, foram
eleitos dois: Claudiomar e Ivo, e reeleito Enos . No restante das vagas foi renovação
total. Eleitos Eder, Ângela Piovezan, Leandro Budke, Luciana, Tenente
Donizete e Tampinha. Todos marinheiros de primeira viagem, porém escolhidos
expressivamente pelo eleitor local.
Outra surpresa, foi os
votos da Gleba São João, que em eleições pretéritas, seguiam à risca a
orientação e indicação de Toninho Ortega, porém desta vez tomaram outro rumo, e
repudiaram o candidato indicado por Toninho e Baixinho, Vice e Prefeito da
gestão que se finda em Janeiro. Coisas da política, que serve para mostrar que
voto não tem dono.
De tudo isto, a lição que
fica, é de que nada é eterno, tudo passa se transforma e principalmente, se
renova. Enquanto perdurar a vontade do eleitor, sem a nódoa da fraude ou da
corrupção, sempre haverá surpresa. Sucesso a todos os eleitos.
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