terça-feira, 5 de outubro de 2021

Fim do imbróglio.

 

  Quanto ao imbróglio, surgindo com aprovação de uma Lei, cujo objetivo era alteração do nome da avenida Rio Grande do Sul, para o nome do saudoso contador e morador desta cidade, pai da Vereadora Luciana Bündchen,  gerador de uma grande polêmica dando causa a uma ampla mobilização popular, retornou a Casa com o veto do Prefeito Municipal. E com aprovação da maioria dos membros da Edilidade voltou ao anterior “status quo”, mantendo-se o nome histórico de Avenida Rio Grande do Sul.

  Houve polêmica?!! Houve ofensas?!! Sim, pois são consequências naturais do processo democrático que estamos sujeitos. Porém o interesse público, o interesse da maioria, sobrepujou ao particular.

  O autor do Projeto que após aprovado pela casa, virou Lei e sofreu o Veto do Poder Executivo, enviou áudios pelas redes sociais, acusando que o movimento foi de poucos, (um ou dois segundo ele) omitindo propositadamente que houvera uma ampla mobilização, por parte das pessoas atingidas, moradores daquela via objeto da indesejada mudança. Omitiu que o veto aconteceu devido o Prefeito atender um considerável rol de assinaturas de pessoas descontentes com a alteração do nome da Avenida.

  É importante reafirmar, que não somente foram os moradores da Avenida que se manifestaram contrário, porém uma grande parte da população portogauchense também sem posicionaram contrário aquela alteração.

  O veto foi submetido à apreciação da Edilidade, sendo que Vereadores, que antes votaram pela sua aprovação, tiveram a grandeza de rever seus posicionamentos pretéritos e se posicionarem do lado da maioria que não queriam a alteração almejada. Ou seja, votaram pela manutenção do Veto do Poder Executivo.

  O Plenário lotou de pessoas, manifestando-se contrário a alteração e favorável ao Veto do Prefeito Municipal. Exercício pleno da cidadania, então não foi somente “um ou dois”, como ventilou o Autor daquela Lei, posteriormente vetada.

  Os Vereadores que tiveram humildade e grandeza para rever seus atos, foram Eder Boldrin, Donizete e o Tampinha da São João. Votou com eles o Vereador Leandro Budke que antes já havia se posicionado contra aquela preposição.

  Quem ganhou com tudo isto?!! Quem ganhou foi o povo, e não apenas um ou dois, como a narrativa derrotada quis fazer acreditar.

  Parabéns ao Prefeito Vanderlei de Abreu, que se posicionou do lado do povo, parabéns aos Vereadores que reviram seus posicionamentos e ficaram do lado do povo. Que todo ocorrido sirva de lição e propósito para situações como esta não venham a ocorrer futuramente.

  Como dissera, o Ilustre Professor e advogado Vicente Celso Quaglia em sua conhecidíssima obra intitulada “Fundamentos da Administração Municipal” (Editora Forense), “as grandes administrações, as de prestígio duradouro, são as que obedecem a um plano e não as de fruto de improvisação.”

  A Lei e o devido processo legislativo, não deve ficar refém de reivindicações de grupelhos e do interesse pessoal. É quase frequente pelo país a fora, que os políticos não levem em conta os interesses coletivos, mas sim interesses subjetivos.

  Reafirmo, que neste caso específico houve ponderação do Prefeito Municipal e dos Vereadores que reviram seus posicionamentos, e atenderam de forma humilde o clamor do seu povo. Fica aqui o meu singelo reconhecimento pela grandeza de seus posicionamentos.

 

 

 

 

 

domingo, 3 de outubro de 2021

O imbróglio da Avenida!

 

 O Imbróglio da avenida Rio Grande do Sul, se ainda assim podemos chama-la e as repercussões nas redes sociais. Pois bem, vamos lá novamente.

 Para quem não sabe, ainda o que está acontecendo, foi a aprovação de um Projeto de Lei pela Câmara Municipal, trocando o nome de uma tradicional avenida da cidade, outrora, Rio Grande do Sul, para Edo Bündchen (se é assim que se escreve), sem ouvir as pessoas residentes no logradouro objeto daquela alteração.

 Tudo iniciou com a sutil e esperta manipulação do sistema legislativo na Câmara Municipal. Primeiro o autor do projeto o Vereador Claudiomar Brau o apresenta, no último minuto do segundo tempo, exigindo que a preposição de sua autoria seguisse para votação imediata pelo Soberano Plenário. E assim foi feito.

 Indo para votação, por ser de interesse de uma Vereadora daquela casa, filha do homenageado, Luciana Bündchen o projeto obteve uma votação expressiva, tendo somente uma abstenção e um único voto contra. O Vereador que se absteve, foi Eder Boldrin, e o que votou contra foi Leandro Budke.

 Até aí tudo bem, o jogo de interesses faz parte do processo legislativo, e a Lei aprovada seguiu para sanção do Chefe do Executivo Municipal, Prefeito Vanderlei de Abreu.

 Antes porém, alguns cidadãos, neste caso, específico, uma cidadã, tomando conhecimento da aprovação da Lei, sendo moradora do logradouro alterado, se mobilizou perante outros moradores, conseguindo um número expressivo de assinaturas em um abaixo assinado, solicitando do Alcaide que vetasse a Lei em sua integra, vez que não estavam favoráveis a mudança aprovada.

 Somente após isto, a Lei aprovada chegou ao conhecimento dos administrados, e pelo que parece, com grande repercussão negativa, sendo a maioria das manifestações contrária à sua aprovação. Bastou isto para que as redes sociais fervilhassem de comentários, a favor e contrários aquela alteração.

 Daí o surgimento do imbróglio, entre os representantes dos interesses do clã favorecido com os reles mortais sem representatividade no legislativo local.

 Membros da família homenageada, foram de forma frenética, a loucura, por saber que um número expressivo de cidadãos, haviam se manifestado contra a alteração aprovada. Teve um que comentou, que a cidadã “não gostava de sua família”, querendo ainda mais, vitimizar os seus interesses, levando a celeuma pelo lado pessoal. Não é por aí, o que se discute foi a forma utilizada para que o projeto fosse aprovado, sem a oitiva dos moradores atingidos pela mudança. (Leiam as postagens anteriores deste blogue).

 Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país, por parte dos seus respectivos cidadãos (indivíduos que compõem determinada nação). Este em um breve resumo do que vem a ser cidadania no sentido lato da palavra.

 Existem em nosso ordenamento Jurídico cinco princípios que norteiam a Gestão Pública brasileira. Vale citá-los, para que seja de conhecimento público.  São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

 Para tentar explicar e concluir o raciocínio, destaquei alguns destes princípios. Vejamos então: O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios.

 Nosso entendimento: A aprovação da Lei que alterou o nome da avenida, buscou a atender os interesses de um determinado clã, isto é indiscutível, o que tornou a preposição manchada pela parcialidade ferindo o interesse público criando discriminações e privilégios. Buscou atender, principalmente os interesses de um membro da Edilidade, em detrimento de uma maioria contrária.

 Já o princípio da publicidade, surgi do dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Encarta-se, pois, no livre acesso dos indivíduos no exercício da sua subjetiva cidadania nas informações de seu interesse e de transparência da atuação administrativa. No caso em tela, observa que este princípio também não foi atendido, pois o autor do Projeto, como dito no início deste “post”, manipulou o sistema, com o escopo de submetê-lo a apreciação do plenário sem uma ampla divulgação.

 Portanto, houve erros, e a repercussão em tese foi negativa, envolvendo os demais pares daquela Casa de Leis, que votaram impelidos pela emoção. E quando isto acontece a razão é vilipendiada de forma significativa.

 Como é de conhecimento, foi aprovado o Projeto, e seguiu para sanção do Prefeito Municipal, que poderá veta-lo ou simplesmente promulga-lo, como é da sua competência legal. Não é de conhecimento, o que irá acontecer, qual será a postura do Alcaide.

 Os interessados na alteração perseguida, torce para que ocorra a promulgação em sua íntegra, os demais, torcem para o veto total.

 A parte atingida pela Lei, já entrou nesta luta, em uma desconfortável desvantagem, isto também é indiscutível, pois a Lei foi aprovada, e depende do Veto e da sua manutenção pela Casa. Daí para frente é um caixa de surpresa, ninguém poderá garantir que os Vereadores irão rever seus atos, atendendo os princípios antes mencionados, no caso de haver o veto.

 Agora levar a situação para o campo pessoal, demonstra claramente a intenção de vitimização daqueles que brigam, fazem muxoxos, birrinhas, e carinhas de maus, pelo exercício pleno da cidadania de outros.

 Irei finalizar o meu “post” tentando explicar de uma breve síntese, o que vem a ser política. “A palavra “política” é derivada do termo grego “politikos”, que designava os cidadãos que viviam na “polis”. “Polis”, por sua vez, era usada para se referir à cidade e também, em sentido mais abrangente, à sociedade organizada. Muito bem definido pelo filósofo e historiador positivista  Denis Fustel de Coulanges (Paris18 de março de 1830 — Em sua obra mais conhecida denominada “ A Cidade Antiga (La Cité Antique), publicado em 1864.

 Então onde quer que haja duas ou mais pessoas, haverá a necessidade de definir regras de convivência, limites de ação e deveres comuns. A política acontece justamente no ato de existir em conjunto.

 Se um ato administrativo, trouxe consequências indesejáveis para uma parte considerável da população, ele poderá ser revisto, depende da vontade daqueles que possui competência administrativa para tal feito, e são eles o Prefeito e os Vereadores em sua maioria.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Os Edis e suas preposições!!!

  Nesta semana, os Vereadores de minha cidade, mergulharam em uma incômoda polêmica, onde foram envolvidos os interesses individuais “de uns” em detrimento aos interesses de uma considerável maioria aqui intitulada “de outros”. “Nós” contra “eles”, assim definido. Tudo porque, a toque de caixa, resolveram mudar o nome de um logradouro público.

  Pois bem, e eu como sempre, fui contemplado com o título de maior responsável pela celeuma, por fazer parte daqueles “outros” contrários e atingidos pela mudança aprovada pela Casa do Povo.

  Não sei onde me enquadro neste polêmico contexto de interesse egocentrista, se sou “nós” ou “eles”, vai depender do ângulo de postulação e dos interesses em jogo.

  Sei que fui contra a mudança aprovada, por me causar incômodos e aborrecimentos. Então os incomodados são “eles”, onde eu me enquadro, os favorecidos e beneficiários são “nós”. Que confusão!!! Aplica-se o velho ditame popular, “pimenta nos olhos dos outros, é refresco...” rssssss.....

  Egocentrismo é o comportamento voltado somente para si ou tudo que lhe diz respeito, ou ainda, a incapacidade de diferenciar-se dos outros. (grifei) Quando em um indivíduo em especial, usa-se o termo "egocêntrico", denotando alguém preocupado consigo mesmo e indiferente aos problemas dos “outros”, (...)”. (fonte: Wikipédia). Resumindo, conjunto de atitudes ou comportamentos indicando que um indivíduo se refere essencialmente a si mesmo. (definição psicológica).

  ÉTICA: Em resumo, é o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

  Sou morador do logradouro atingido pela mudança, desde quando aqui aportei, ou seja, a 37 anos passados. Será que não tenho o direito de manifestar-me contra a mudança??? Não, você não tem o direito, afinal de contas, é a homenagem póstuma ao pai de um membro do legislativo local. Reafirmo aqui, que nada tenho contra a pessoa do homenageado, contanto que o logradouro, fosse um outro, ainda não consolidado pelo passar dos anos.

  Estão fazendo uma vitimização absurda pela celeuma, e se afastando do dever ético dos membros da Casa, cujo dever, seria o interesse do povo, e não de um número reduzido de pessoas, somente com o escopo de atender o egocentrismo de meia dúzia. Neste caso específico, de um membro daquela Casa.

  Chegaram ao absurdo de dizer que há uma disputada entre dois escritórios de contabilidade. Tenham paciência, em momento algum isto está ocorrendo, parem de se vitimizar, e fazer disto uma disputa individual, voltem-se para o interesse da maioria. Aliás, disputa profissional, se dá pela competência, e não em nome de ruas ou avenidas.

  Quero deixar claro, que minha manifestação é publica, nunca fiz nada as escondidas, fui contra, sou contra e continuarei contra a mudança objeto daquela infeliz preposição, por entender que somente trará aos atingidos incômodos e outros transtornos, principalmente o econômico. Sei que tem aqueles comodamente favoráveis, é um direito de cada um pensar como lhe aprouver.

  É sabedor, que o Vereador é inviolável pelas suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, infelizmente mesmo que isto desagrade e fira os interesses de outrem, ou do povo de um modo geral.

  Como também é de conhecimento, que certas atitudes e preposições, mesmo que ocorra pelo ato e posicionamento do Edil acobertado pela sua inviolabilidade, pode ser incompatível com o decorro parlamentar, ainda mais, quando entendido como abuso de suas prerrogativas.

  Um Vereador, quando empunha uma bandeira de interesse pessoal, deixa de lá tudo aquilo que jurou respeitar, concernente ao interesse primordial do povo que o elegeu. Principalmente sendo antiético, comportamento este contumaz nos dias atuais.

  É louvável que ele, o Vereador, empunhe uma bandeira que acredita ser de interesse de uma considerável maioria. Mas quando esta bandeira é de seu interesse pessoal, passa a ser puro egocentrismo e antiético.

  A preposição votada e aprovada pela Casa, para eu, em minha insignificância posição de eleitor no exercício de uma pretensa cidadania, não passou de uma massagem de ego de um dos membros daquela Edilidade. E quando este membro sai a luta para manter a aprovação integral daquela preposição, passou a ser visto como “massageamento” individual, ou auto “massageamento”. Comportamento este incompatível, com aquele que os eleitores esperam daqueles que receberam o seu voto.

  Fica aqui meu solitário protesto, fica aqui minha repulsa!!!  Como também fica aqui, meu apoio e admiração, aquele Vereador, que ousou a enfrentar aquela incomoda situação, se colocando contra a preposição. Para você fica aqui registrado meu solitário porém publico aplauso.

  

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Para que serve o Vereador???

   Qual o significado que mais se emprega ao sufrágio universal.   Consiste ele, no pleno direito ao voto de todos cidadãos adultos, independentemente de alfabetização, classe, renda, etnia ou sexo, salvo exceções menores. É considerado um direito humano pela carta que instituiu os direitos humanos em que todas as nações haveriam de ser submetidas.

  A nós reles mortais, as vezes considerado massa de manobra, cabe o dever, segundo a legislação pátria em vigor, em votar ou ser votado.

  Em síntese, os poderes sujeitos a escolha pelo voto, são o Executivo e o Legislativo, aí representados, pelo Presidente da República, Governadores Estaduais, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, e no âmbito municipal, Prefeito e Vereadores.

  O Poder Judiciário, é composto por concursados, e no caso específico do STF, por indicação do Presidente da República.

  Assim então estaria formada a ordem democrática constitucional, em que todo poder emana do povo, ficando de lado do crivo popular o Poder Judiciário. Em alguns países, a exemplo do Estados Unidos da América, o Poder Judiciário também é escolhido pelo sufrágio.

  Deixando tudo isto de lado, vamos então comentar a composição daqueles mais próximos de nós eleitores. Os Vereadores.

  As vezes no cantinho recôndito dos nossos pensamentos, questionamos para que servem os Edis, tão bem remunerados pelos cofres públicos do município????

  Segundo nossa Lei Orgânica Municipal, o Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal que é a composta pelos Vereadores “representantes da comunidade”, eleitos pelo voto proporcional. (art. 18 e seguintes...)

  Então senhores eleitores, aqueles indivíduos, humildes e gentis, que bate em sua porta no período eleitoral, para tomar do seu cafezinho e do seu precioso tempo, cheio de ideias para melhorar sua cidade ou seu bairro, são os seus representantes. Após eleitos simplesmente desaparecem, esquecendo daquele otário, que visitara nas vésperas das eleições.

  As críticas que ouvimos com frequência quando estamos próximo do povo, e longe do setor público, é o questionamento para que serve o Vereador.  Pois bem, na democracia representativa, nós os escolhemos, porém nem sempre o voto é acertado. Aliás, quase sempre o voto não é acertado.

  Para que serve o Vereador então??? Esqueçam das suas atribuições legais, e o foque naquilo que repercuti no seu dia a dia como cidadão e principalmente contribuinte.

  Eu tenho como crítica, que os Edis de Minha cidade, (e não é de agora), servem para outorgar título de cidadania, indicar quebra-molas, trocar nome de logradouros, e votar favorável a aumento ou criação de taxas e impostos.

  Quanto a indicação dos quebra-molas, ou obstáculo como é conhecido em outras regiões brasileiras, haveria de ter uma Lei que colocasse uma placa, com uma identificação ao lado de qual vereador foi a indicação. Assim lembraríamos da sua mãezinha toda vez que passássemos por cima dele.

  Aumentos e criação de taxas ou impostos, somente tomamos conhecimento após a sua aprovação ou quando recebemos a cobrança. Neste caso específico, lembramos de forma coletiva, o nome da mãezinha de todos eles, Prefeito e Vereadores.

  Por último, vem a mudança dos nomes da Ruas e Avenidas, quase sempre com o propósito de atender interesses individuais de clãs e oligarquias locais. Um monumento ao egocentrismo de poucos.

  Recentemente, a minha cidadezinha, foi surpreendida por decisão do “Soberano Plenário”, a mudança do nome de uma rua, que certamente está causando um grandioso transtorno ao contribuinte nela estabelecido. Sem ressentimento ou críticas quanto a pessoa do homenageado, que jaz não mais faz parte do mundo como tal conhecemos. (“...porque você é pó, e ao pó voltará". Gêneses 3.19).

  A crítica, resume-se nos transtornos e gastos que atitudes impensadas trazem aos moradores do logradouro alterado, de forma equivocada e subjetiva. O Edil autor do polêmico projeto, em sua pretérita gestão, já queria denominar a vila em que o homenageado, teria seu estabelecimento comercial, com o nome daquele estabelecimento. Já pensaram na afronta que estariam fazendo com a cara dos demais estabelecidos no município como um todo, se aquilo de fato ocorresse???

  Entendo que um fato assim, atende o interesse particular, e afasta por completo do interesse público. O interesse público, neste caso específico, tem que sobrepujar ao interesse individual, vez que, sua repercussão abrange pessoas de um modo coletivo.

  Me enviaram um vídeo via “Whatsapp” de um membro do parlamento local, de forma confusa homenageando os Gaúchos que aqui aportaram em nosso Município nos idos de 1955.

  O pronunciamento apesar de confuso, teve um escopo de homenagear os “Gaúchos” oriundos do Rio Grande do Sul, que enfrentaram inúmeras agruras e dificuldades quando de lá partiram. Portanto válido e aceitável.

  Porém, de que adianta a homenagem, quando de forma arbitrária e individual, aprovam uma Lei alterando o nome de uma Avenida, Rio Grande do Sul, para o nome de uma pessoa individual. A homenagem ao povo gaúcho estava eternizada no nome da avenida do Estado de sua origem. Isto é indiscutível.

  Que raio de homenagem é esta, quando subtraem o nome da avenida que homenageia o Estado de Origem dos Colonizadores por um outro??? Nada contra que esta homenagem ao “outro” seja reservada para uma nova rua.

  As críticas dos eleitores procedem. Haveriam vários nomes merecedores deste tipo de homenagem, que poderiam de ser considerados, sem prejudicar os cidadãos eleitores e contribuintes.

  Só resta esperar, que o Prefeito Municipal atenda o que o povo lhe pede. Vete o projeto em sua integra, e mantenha o nome atual da avenida alvo da repudiada Lei.

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Democracia seletiva só para esquerdistas.

 

  A imprensa tradicional, e alguns governadores “comunistóides”, após os atos de ontem (dia 07/09) atacaram Bolsonaro, por ele querer reunir o Conselho da República. Disseram até em pedir o “impeachment” dele por estar atacando o STF e desrespeitando a Constituição. Será que eles estão ignorando os gritos que vieram das ruas, em quase todos os municípios deste nosso país???

  Será que é somente o STF, alguns Governadores e Prefeitos, que podem desrespeitar a Constituição, como estão fazendo na cara dura??? Mandando fechar estabelecimentos comerciais, prender pessoas por crimes de opinião, como estão fazendo nestes últimos dias???

  É uma piada, quando um pedido de “impeachment” de um membro do STF, com aproximadamente três milhões de assinatura é ignorado pelo “cagão” do Presidente do Senado Rodrigo Pacheco. 

  Está dando nojo em ver um Dória da vida, ter espaço junto a mídia televisiva, para falar em “impeachment”, por um suposto desrespeito a Constituição, sendo que ele foi um dos Governadores que desrespeitou a Carta Magna em muitas ocasiões. Defender membros do STF, que diuturnamente estão rasgando a constituição, é um grande cinismo.

  Outra piada, é o fato da mídia tradicional, insistir que houvera manifestação de prol e contra Bolsonaro, mas não mostrar que a maioria das manifestações favoráveis que marcaram o sete de setembro por todo território nacional, foi em apoio ao Presidente.

  A maioria do nosso povo, quer medidas contra os desmandos arbitrários destes Governadores, Prefeitos e principalmente do STF. Foi isto que se viu neste 07/09. Ignorar as manifestações de apoio ao Presidente e as medidas contra os desmandos das autoridades institucionais, é afrontar a vontade da maioria, e isto sim é não respeitar a democracia.

 

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Preocupado com o futuro do meu país!!!

  


   Pois bem, fazia muito tempo que eu não expressava minha opinião neste blogue. Porque?!! Talvez seja porque ando cansado quanto aos rumos que o meu país, através das instituições públicas está tomando.

    É preocupante e chega a ser horripilante a nossa atual situação!!! Estamos no limbo, nem democracia nem ditadura. Temos um presidente eleito pelo povo, porém limitado aos interesses de poucos. Um Senado, um STF e uma Câmara de Deputados, trabalhando contra os interesses do país. Governadores e Prefeitos, com apoio do Judiciário e do Legislativo antes citado, rasgando a constituição e restringindo o direito de ir e vir do cidadão.

    Putz!!! Aonde chegamos?!! E eu que quando jovem protestei por liberdades democráticas, agora velho e cansado, assisto, jovens conspirar contra toda a liberdade conquistada no passado, por conta de uma ideologia política ultrapassada, intitulada “esquerdista”, comandados por um assaltante dos cofres públicos.

    Se “todo poder emana do povo”, como preceitua o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal, os representantes eleitos pelo povo estão deixando a desejar. Veja um recente exemplo desta situação; O Presidente do Senado Rodrigo Pacheco, rejeitou o pedido de “impeachment” do Ministro do STF Alexandre de Moraes, de forma monocrática sem submetê-lo ao dito “soberano plenário”.

    Aqueles esquerdistas idiotas, que torcem por um Brasil “cubanizado”, “venezuelizado” ou “chinezado”, e sonham com a volta do “Lulladrão” ao poder, vão dizer que foi devido a perseguição do Bolsonaro. Uma grande idiotice, uma vez que, o Bolsonaro, somente fez o que a maioria esmagadora do povo estava e está ainda a pedir.

    Rodrigo Pacheco está se revelando um entulho inovador. Porque inovador??? Primeiro que todos torceram para que ele fosse eleito presidente do Senado. Um político jovem, advogado de renome, que tinha tudo para agir como inovador em favor ao interesse do povo. Uma lástima, infelizmente uma verdadeira e nociva lástima. Vem agindo de forma aos seus interesses pessoais e profissionais, em detrimento do povo brasileiro.

    Mais não é somente desta vez, pois teve uma outra ocasião, em um pedido de “impeachment” contra o mesmo Ministro Alexandre de Moraes, este apresentado pelo Senador Cajuru, respaldado por aproximadamente três milhões de assinaturas, que o “Pachequim”, (citando Bob Jeversom) que ele simplesmente ignorou.

    Vê que nossas instituições, estão vilipendiando os princípios fundamentais do nosso povo, e principalmente no que concerne aos nossos direitos individuais, previstos no artigo 5º, incisos e parágrafos da nossa Constituição. Sim aquela que vem cotidianamente, rasgada pelo STF, com suas decisões contraditórias.

    Dia 07/09, haverá uma manifestação em prol a nossa liberdade, e se mesmo assim, os nossos “representantes” insistirem a apoiar o STF em decisões que violam os direitos individuais rasgando a nossa Constituição, somente a intervenção prevista no artigo 142 da citada Carta Magna para resolver a situação.  Proteste, grite quando ainda é possível!!!

 

  

quinta-feira, 18 de março de 2021

Por conta de ninguém!!!

  Um festival de decisões arbitrárias de alguns Governadores e Prefeitos deste nosso enorme país, tem levado os governados a grande sofrimento. Vi que em alguns municípios, as medidas restritivas estão sendo tomadas, a ponto de proibir a compra de produtos nas prateleiras dos mercados. Um absurdo!!!

  O país está sendo submetido a um amontoado de ilegalidades, e nós, o povo, reles mortais, não temos a quem recorrer. O Ministério Público, muitas vezes, silente, outras conivente, o Judiciário inerte quando não conivente. O Presidente, encantoado e acovardado por decisões esdruxulas de uma Suprema Corte emporcalhada pela suspeita de parcialidade e corrupção. A imprensa, outrora livre, hoje refém do ativismo de esquerda.

  A fome já se faz presente nas inúmeras famílias de desempregados, vítimas das inúteis medidas restritivas que estão sendo tomadas, sob a bandeira de se combater o vírus chines. Governadores e Prefeitos, desviando os recursos públicos, como lhes aprouverem, sem a necessária prestação de contas. O País está entregue a uma imensa quadrilha de larápios.

  O povo vai as ruas, grita, chia, reclama, e de nada adiante, pois a imprensa como já dito, aliciada pela “esquerdofrenia”, simplesmente ignora, querendo o retorno das verbas fáceis dos bilionários contratos de publicidades oficiais.

  O Congresso, ah!!! O Congresso!!!... Simplesmente ignora o grito das ruas, pois tem a certeza que quando chegar as eleições enganarão como sempre enganaram o incauto eleitor.

  E as Forças Armadas??? Silente, convenientemente sossegada, deixando a bandidagem correr solta. A Polícia, defendida pela direita, agora cumpre as ordens dos Prefeitos e Governadores, reprimindo aqueles que buscam produzir e trabalhar. O povo está desamparado, os comunistas estão tomando conta do país, como afirmara José Dirceu naquela pretérita entrevista.

  Não devemos ser cordeiro, seguir passivo e cabisbaixo para o abate. Tem que haver um enérgico revide contra estes políticos. Me desculpe Bolsonaro, votei em você, mas você não apita mais nada. Virou bibelô do Poder. Será que tens o rabo preso????

  Será que teremos que radicalizar?!! Pegarmos em armas?!! Deixar de ser ordeiro e trabalhador?!! Pelo visto somente bandidos, corruptos e ladrões, são protegidos pela Lei e pela Justiça.

  Estou cansado de ver medidas e decisões judiciais arbitrárias. Não tenho forças para coordenar uma reação. Mas ainda posso manifestar revolta, e publicamente discordar do que tenho visto ultimamente.

  Eis aqui meu desabafo!!!

  

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Nenhuma ingenuidade.

  


Aqueles que regozijam com a prisão do Deputado Bolsonariano, Daniel Silveira, e sua confirmação pela Casa em que este pertence, tem que entender que foi aberto um perigoso precedente. Uns dizem que foi um tiro no pé, bem acertado pelos 364 Deputados que votaram para manter o colega preso.

   Rasgaram completamente a Constituição, no que concerne a imunidade parlamentar. Pois bem, tudo indica que houvera um acordão entre os “Sinistros” do STF, Deputados esquerdistas e do famigerado centrão.

   Logo em seguida, foi anunciado que o processo envolvendo o MDB (a maior bancada do congresso), conhecido como “quadrilhão do MDB”, havia sido suspenso pelo Ministro Dias Toffoli, que apresentando um pedido de destaque durante o julgamento do chamado “Quadrilhão do MDB” no Senado, interrompeu a tramitação e julgamento do feito, e ainda não tem data para ser retomada. A análise do caso começou na última sexta-feira (12). Coincidência ou não???

   Para aqueles, que ainda não sabem, o “quadrilhão” tem na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp e o ex-presidente da Transpetro e delator, Sérgio Machado, deixando de fora apenas o ex-senador José Sarney. O grupo é suspeito de receber uma “ínfima” quantia de R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobrás entre os anos de 2004 e 2012.

   Quando digo, que a imunidade parlamentar por opinião foi desconsiderada, porém a imunidade da corrupção continua em pleno vigor, tem aqueles imbecis “esquerdofrênicos” que sai atirando em defesa da escória corrupta que comanda nosso país. Petistas, Psolistas, Comunistas, Socialistas, Psdebistas e centristas, todos com os rabinhos bem preso em baixo da perna, com inúmeros processos por improbidades, estão regozijando em êxtases. Aproveitam a oportunidade para ejacular um amontoado de parvoíces contra o Estado de Direito, acobertado pela momentânea e absurda ilegalidade.

   Conseguiram então suspender seus processos que corriam perante o STF, mas as consequências certamente virão. Como uma vez dissera Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto ...

   Outra citação de Rui Barbosa, que bem se aplica neste momento que o País naufraga é aquela: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”. O Deputado Daniel Silveira e o Repórter Osvaldo Eustáquio, estão sentido na pele o mencionado por Rui Barbosa. Devem estar perguntando: A quem recorrer???

 

 


segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Resultado eleitoral e o voto impresso.

  Por todo aquele momento eleitoral, ocorrido no ano findado, (2020) eu mantive-me em silencio, para não prejudicar, nem um dos lados do pleito eleitoral. Isto não quer dizer que eu não tinha um lado. Como a maioria dos eleitores, escolhi um lado e lá fui digitalizar os números dos candidatos, a Prefeito, Vereadores e Senador, este último, particularidade momentânea do nosso Estado, aberto com a cassação da Senadora.

  Todos sabem que tenho uma grande desconfiança nas urnas eletrônicas, não que estas, em cidades pequenas como a minha estaria sujeita a fraudes, como em outros Municípios de relevante interesse econômico.

  O resultado, com todo caminhar da disputa eleitoral, na minha opinião foi o esperado. Disputa apertada e completamente imprevisível, até a apuração dos votos. Agora resta-nos torcer por uma boa gestão dos eleitos, e um posicionamento coerente da Câmara Municipal.

  Para as eleições futuras, onde haverá a escolha de Deputados Federais e Estaduais, Senadores, Governadores e principalmente Presidente da república, é que mora o perigo.

  Sabemos que ainda estaremos votando nas urnas eletrônicas, controladas pelo TSE puxadinho do STF, e pelos vistos, o mecanismo corrupto que estes representam, não estão preocupados com o voto impresso. Aliás, alguns destes Ministros, já deixaram claro e livre de dúvidas, que são contrários a ideia, da grande maioria dos eleitores brasileiros.

  Eu particularmente, sou favorável ao voto impresso, uma forma de resguardar o interesse fiscalizatório, dos Partidos Políticos, e do próprio povo em geral. O voto impresso, permitirá uma auditoria mais profunda, em caso de suspeita de fraude.

  Não podemos deixar o voto da maioria dos nossos eleitores, sob o crivo de alguns Ministros, manchados pela parcialidade. Se há suspeitas e indícios de vendas de decisão, e favorecimento de poucos abastados, quem dirá de um resultado eleitoral?!!  Acrescenta se aí, o aparelhamento ideológico dos membros do STF.

  Para aqueles que defendem o voto impresso, a preocupação fica ainda maior, quando os Ministros do STF, escancaram seus interesses contrário a instituição daquele modelo. Porque eles não querem o voto impresso??? Ele já foi aprovado pelo Congresso, e derrubado por uma decisão do STF.

  A quem interessa, impedir que o resultado de uma eleição não seja auditado?!!

  Vendo por este aspecto, a preocupação dos defensores do voto impresso, fica ainda mais evidente. Como dissera o Comunista Stalin, o “mais importante não é quem vota, mas aquele que conta os votos”.

  Por tudo isto, é de se entender e recear ainda mais. Seria uma possível fraude anunciada?!!!