Quanto ao imbróglio,
surgindo com aprovação de uma Lei, cujo objetivo era alteração do nome da
avenida Rio Grande do Sul, para o nome do saudoso contador e morador desta
cidade, pai da Vereadora Luciana Bündchen,
gerador de uma grande polêmica dando causa a uma ampla mobilização
popular, retornou a Casa com o veto do Prefeito Municipal. E com aprovação da
maioria dos membros da Edilidade voltou ao anterior “status quo”, mantendo-se o nome
histórico de Avenida Rio Grande do Sul.
Houve polêmica?!! Houve
ofensas?!! Sim, pois são consequências naturais do processo democrático que
estamos sujeitos. Porém o interesse público, o interesse da maioria, sobrepujou
ao particular.
O autor do Projeto que
após aprovado pela casa, virou Lei e sofreu o Veto do Poder Executivo, enviou
áudios pelas redes sociais, acusando que o movimento foi de poucos, (um ou dois
segundo ele) omitindo propositadamente que houvera uma ampla mobilização, por
parte das pessoas atingidas, moradores daquela via objeto da indesejada
mudança. Omitiu que o veto aconteceu devido o Prefeito atender um considerável
rol de assinaturas de pessoas descontentes com a alteração do nome da Avenida.
É importante reafirmar,
que não somente foram os moradores da Avenida que se manifestaram contrário,
porém uma grande parte da população portogauchense também sem posicionaram
contrário aquela alteração.
O veto foi submetido à
apreciação da Edilidade, sendo que Vereadores, que antes votaram pela sua
aprovação, tiveram a grandeza de rever seus posicionamentos pretéritos e se
posicionarem do lado da maioria que não queriam a alteração almejada. Ou seja,
votaram pela manutenção do Veto do Poder Executivo.
O Plenário lotou de pessoas,
manifestando-se contrário a alteração e favorável ao Veto do Prefeito
Municipal. Exercício pleno da cidadania, então não foi somente “um ou dois”,
como ventilou o Autor daquela Lei, posteriormente vetada.
Os Vereadores que tiveram
humildade e grandeza para rever seus atos, foram Eder Boldrin, Donizete e o
Tampinha da São João. Votou com eles o Vereador Leandro Budke que antes já
havia se posicionado contra aquela preposição.
Quem ganhou com tudo
isto?!! Quem ganhou foi o povo, e não apenas um ou dois, como a narrativa
derrotada quis fazer acreditar.
Parabéns ao Prefeito
Vanderlei de Abreu, que se posicionou do lado do povo, parabéns aos Vereadores
que reviram seus posicionamentos e ficaram do lado do povo. Que todo ocorrido
sirva de lição e propósito para situações como esta não venham a ocorrer
futuramente.
Como dissera, o Ilustre
Professor e advogado Vicente Celso Quaglia em sua conhecidíssima obra
intitulada “Fundamentos da Administração Municipal” (Editora Forense), “as
grandes administrações, as de prestígio duradouro, são as que obedecem a um
plano e não as de fruto de improvisação.”
A Lei e o devido processo
legislativo, não deve ficar refém de reivindicações de grupelhos e do interesse
pessoal. É quase frequente pelo país a fora, que os políticos não levem em
conta os interesses coletivos, mas sim interesses subjetivos.
Reafirmo, que neste caso
específico houve ponderação do Prefeito Municipal e dos Vereadores que reviram
seus posicionamentos, e atenderam de forma humilde o clamor do seu povo. Fica
aqui o meu singelo reconhecimento pela grandeza de seus posicionamentos.